terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Um grupo que vai à escola

Dia desses, andando pela rua, avistei um grupo de mais ou menos 6 pessoas vestidas com uma mesma camiseta.
Na camiseta se lia alguma coisa parecida com isso (não tenho muita certeza!): ALUNOS DA REDE PÚBLICA. ENSINO FUNDAMENTAL.
Gente, o que espantava não era o que tinha escrito na camisa, nem o fato de haver algumas pessoas vestindo-a. Era que, simplesmente, essa gente que a usava devia ter, no mínimo, seus 30 anos (eu não sou boa com essa coisa de idade, mas tenho certeza de que é mais ou menos por aí!) e que a blusa era um indício de que elas frequentavam a escola.
Na hora, quase chorei de tão emocionada que fiquei.
É tão difícil ver alguém de mais idade que tem interesse em estudar. Geralmente as pessoas mais adultas desistem, pois se acham muito velhas para conseguir absorver alguma coisa. Acham que não têm capacidade o suficiente de aprender o que não aprenderam na infância e na adolescência. Mas aqueles,não. Eles pareciam bastante contentes e entusiasmados com a ida à escola. E muito determinados, com sede de conhecimento e de vitória. De vitória porque permanecer na escola, ter coragem para ir até o final, para alcançar seus objetivos, é vencer. E eles demonstravam isso.
Essa turma me causou uma emoção, uma felicidade, e uma esperança por ter provas de que a situação está começando a mudar. Não sei o que está provocando essa mudança: se as pessoas estão tomando consciência por si próprias da necessidade de estudar, ou alguém de fora está intervindo, ou algum programa do governo está dando uma "ajuda de custo" para elas frequentarem a escola. Só sei que, pelo menos aparentemente, está surtindo efeito. E eu fico muito feliz com isso. Este fato nos dá esperanças de que um Brasil melhor está por vir.
É legal saber que a população está mais interessada em estudar, em aprender. É legal saber que o nosso país está crescendo através da educação. Afinal, é realmente por esta (e outras) que se chega a algum lugar, que se evolui.


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Inspiração

Hoje acordei inspirada.
Sim, inspirada porque já acordei com vontade de escrever, de desenhar, de admirar o mundo a minha volta, perceber cada coisa ao meu redor, filosofar.
E o fiz.
À tarde passei alguns minutos na janela do meu quarto contemplando o pôr-do-sol, as árvores, os passarinhos, as flores, as nuvens, o céu, os sons...
É assim que percebemos o quanto a natureza é linda e perfeita: quando o céu varia do azul mais escuro ao mais claro e ainda consegue harmonizar suas cores com uma ponta de amarelo. O amarelo do sol ao se pôr, ao se despedir do dia e abrir espaço para a noite.
Quando nem mesmo as poluições sonora e visual conseguem impedir nossos ouvidos e olhos de apreciarem a beleza dos pássaros cantando e voando, o sol dividindo o céu humildemente com a lua e as primeiras estrelas, as flores rosas contrastando com o verde das folhas.
Tantos sons, tantas cores, tanta beleza para ser vista. Coisas pequenas que unidas formam um cenário maravilhoso, divino.
E quantas vezes essas paisagens, esses momentos passam despercebidos. As pessoas estão tão cheias de afazeres que deixam passar essas coisas simples, mas que enchem nossa vista, nosso coração de sentimentos bons.
Resolvi relatar esse momento e esses sentimentos aqui, hoje, para fazer as pessoas perceberem o quanto isso faz bem. Você não só se sente melhor, como também descansa sua mente dos problemas do dia-a-dia e se revigora.
Foi a partir desse momento que minha inspiração se manteve ao longo do dia e fez minha vontade de escrever, desenhar, admirar e filosofar ser exposta.
E agora ela está não somente na minha cabeça: está redigida no blog, está desenhada em um papel, está filosofada para cada um que leu o meu texto.
E gostaria de dizer também que sempre que puderem, tiverem um tempinho, ou simplesmente lembrarem-se, dêem uma olhada ao seu redor. Com certeza, independente do horário, do momento, haverá coisas bonitas para serem contempladas. E essa atitude valerá o seu dia inteiro, mesmo que este não tenha sido dos melhores.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Os comentários que vieram

Engraçado!
Hoje eu entrei no meu blog, assim como quem não quer nada (querendo!!), e vi que mais um comentário havia aparecido nele!
Fiquei feliz, lógico, logo que vi que o link dos "comments" havia saído do 1 e ido ao 2! ÊÊÊÊ!! Vitória! Mais alguém nesse planeta descobriu meu diário! E leu minhas idéias!
Os comentários, aos poucos, estão aparecendo. E eu estou entusiasmada com eles!
A pessoa que comentou foi bem legal comigo: deu-me umas dicas, falou para eu seguir em frente, não desistir, falar o que eu penso, o que eu quero, sem medo de ser feliz!
Gostei bastante disso. E fui comentar no blog dele.
Falei que toda crítica, seja ela boa ou ruim, é construtiva. E realmente penso assim. É, geralmente, sabendo por quem está olhando de fora que percebemos nossos erros e acertos. Espero que as pessoas continuem visitando e comentando.
E que sintam-se realmente livres para colocarem para fora o que pensam a respeito do que escrevo.
É isso aí por hoje!
Beijos a todos. E mais uma vez, obrigada.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Para Cris ( a mãe do Francisco)

Não pude deixar passar em branco o que eu senti quando li a matéria da revista Gloss (tô fazendo propaganda de graça!!) sobre algumas histórias de superação. A que mais me marcou foi a de Cris, é pra ela (pra que ela saiba pelo menos um pouco do que eu senti) e pra vocês ( para que aprendam alguma coisa através da vida dela) que estou escrevendo esse texto.
A história da Cris é triste, é difícil, é de amor e de dor.
A Cristiana Guerra perdeu o marido, Guilherme, que morreu de morte súbita aos 38 anos quando ela estava grávida de seu filho, Francisco.
Antes que isso acontecesse, Cris já havia perdido os pais, que morreram de câncer, e havia sofrido 2 abortos espontâneos.
Depois disso tudo, o que a fez ainda suportar e tentar superar essas perdas?
O filho, FRANCISCO.
Se não fosse por ele, ela já não teria mais razões para continuar viva.
A história dela veio antes de eu começar a falar o que penso porque sem ela ninguém entenderia o que se passou na minha cabeça quando a li.
A Cris não perdeu nenhuma parte do corpo, não perdeu os movimentos...Ela perdeu algo que vai além disso e que (não querendo menosprezar os problemas dos outros) faz muito mais falta, traz muito mais tristeza e dor.
Ela perdeu os pais, o marido. Ela perdeu os amores mais sinceros que alguém pode ter, ela perdeu as companhias mais agradáveis, os momentos mais carinhosos, uma parte da história da sua vida.
Mas ainda assim, ela continua firme e forte levando sua vida com seu filhinho, um pedacinho do marido dela.
Cris é um exemplo de como nossos problemas, nossas dificuldades tornam-se pequenas frente aos problemas de outras pessoas. E é um incentivo para nos fazer enfrentar os empecilhos que a vida nos impõe e seguir em frente, com esperança de um futuro melhor que virá.
Para você, Cris.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

A espera de um comentário

Ainda estou por aqui, organizando meu novo espaço para expor os pensamentos.
Embelezando-o, tentando deixá-lo o mais parecido possível comigo, personalizando-o.
E esperando que alguém, em algum lugar do planeta, descubra esse blog e comente. É sempre bom saber o que as pessoas têm a dizer.
Ouvir novas opiniões, sugestões...
Espero que vocês gostem daqui e sintam-se livres para falar o que quiserem, assim como eu estarei fazendo sempre que puder.
E comentem, tá?!
hehehehe
Beijos.

Confusão

Hoje eu acordei me sentindo exatamente assim: confusa.
É daí que vem o título pra esse texto.
Sei lá. São tantos pensamentos ao mesmo tempo, tantos sentimentos... Uma confusão só.


E junto com essa confusão toda me vem aquela tristeza.
Isto acontece uma vez ou outra, mas quando acontece eu fico totalmente aérea. É tanta coisa pra pensar, pra refletir, pra ajustar que eu não consigo fazer nada direito. E a única coisa que acontece é que eu me desgasto psicologicamente, fico triste e , na maioria das vezes, não termino meus raciocínios. Eu me perco neles.

¬¬
Às vezes acho que tenho algum problema. Mas isso é normal, todo mundo acha ou tem algum problema.
Espero que as pessoas se identifiquem comigo e não me achem uma louca.
hehehehe
É só isso por enquanto.
Eu realmente não consegui passar pra vocês o que está se passando comigo hoje. Eu sei disso.
Mas cada cabeça é um mundo. E mesmo que eu fosse tentar explicar com detalhes, acho que a única coisa que vocês entenderiam é que eu estou realmente confusa.
Beijos a todos.


E até mais!